Panorama econômico atual
O cenário econômico brasileiro em setembro de 2025 é marcado por juros elevados, inflação controlada, mas ainda acima da meta, e crescimento moderado do PIB. O Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano, um dos maiores níveis das últimas décadas. A justificativa é segurar expectativas inflacionárias e evitar pressões externas, especialmente diante da volatilidade internacional.
A inflação acumulada em 12 meses está projetada em 4,83%, número menor que o registrado no ano anterior, mas ainda acima do centro da meta oficial de 3%. Já o PIB deve crescer cerca de 2,1% em 2025, ritmo abaixo do potencial de economias emergentes, mas suficiente para indicar resiliência em meio ao ambiente global desafiador.
No câmbio, o real apresenta alguma recuperação em relação ao dólar, embora siga vulnerável a fatores externos, como tarifas internacionais e oscilações das commodities.
Esse conjunto de fatores cria um ambiente de custo de crédito elevado e seletividade nas concessões bancárias, o que afeta diretamente consumidores e empresas que buscam alternativas de financiamento.
O papel do consórcio nesse cenário
Com a Selic em patamar elevado, os consórcios ganham destaque como solução financeira inteligente para aquisição de bens de alto valor, como imóveis e veículos. Diferente do financiamento tradicional, o consórcio não cobra juros, apenas taxa de administração e eventuais seguros, o que representa uma vantagem significativa em momentos de crédito caro.
Dados recentes da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) mostram que:
- O volume de vendas de consórcios de imóveis cresceu 40,8% no primeiro semestre de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024.
- A carteira administrada do setor ultrapassou R$ 125 bilhões, alta de mais de 17% em 12 meses.
- O número de participantes ativos chegou a 11,4 milhões de brasileiros, refletindo maior adesão e confiança no modelo.
Esses números reforçam que o consórcio deixou de ser uma alternativa de nicho e passou a ocupar espaço central nas decisões de compra planejada.
Vantagens do consórcio em 2025
- Proteção contra juros altos
Com financiamentos imobiliários e automotivos atingindo taxas médias superiores a 20% ao ano, o consórcio se mostra financeiramente mais vantajoso. - Planejamento financeiro
O consórcio incentiva disciplina, já que o pagamento mensal funciona como poupança programada para aquisição futura. - Acesso ampliado
O crescimento do setor atraiu novos perfis de consumidores, inclusive famílias de classe média que buscam imóveis residenciais ou investidores interessados em diversificar patrimônio. - Flexibilidade de uso do crédito
Em muitos casos, o consorciado pode usar a carta de crédito não apenas para adquirir o bem, mas também para quitar financiamento existente ou negociar à vista.
O futuro próximo: perspectivas para 2026
A expectativa de analistas é que a Selic só comece a cair gradualmente a partir do segundo semestre de 2026, caso a inflação permaneça sob controle. Isso significa que o consórcio continuará sendo a modalidade mais competitiva frente ao financiamento tradicional ao longo dos próximos meses.
Com a proximidade de grandes eventos como a Copa do Mundo em Miami e investimentos em infraestrutura no Brasil, setores como imobiliário, turismo e transporte tendem a se aquecer, ampliando ainda mais a procura por consórcios.
Conclusão
A economia brasileira em setembro de 2025 impõe desafios, mas também abre oportunidades para quem busca planejamento e alternativas ao crédito caro. O consórcio se consolida como um instrumento moderno, seguro e cada vez mais popular, alinhado ao perfil do consumidor que deseja conquistar patrimônio de forma inteligente.
Para quem pensa em adquirir um imóvel, carro ou até investir em consórcios corporativos, este pode ser o momento certo para iniciar a adesão e aproveitar as condições de mercado.

